Os Direitos Humanos e a Animação Sociocultural

No módulo VI- Deontologia e Animação Sociocultural analisamos os documentos mais marcantes ao longo da história em Direitos Humanos, nomeadamente, a Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH)

“Direitos Humanos são os direitos que uma pessoa tem simplesmente pelo facto de ele ou ela serem seres humanos”

A DUDH surgiu como um alerta à consciência humana contra as atrocidades cometidas durante a Segunda Guerra Mundial, de forma a garantir que tamanhas atrocidades não voltariam a ser cometidas.

Foi proclamada pela Assembleia Geral da ONU a 10 de Dezembro de 1948, onde se afirma a preocupação internacional com a preservação dos direitos humanos e se define quais são esses mesmos direitos.

O Objectivo principal da DUDH é a ampliação do respeito aos direitos e liberdades fundamentais de todos, sem qualquer excepção.

A aprendizagem dos direitos humanos implica aprender sobre as responsabilidades, que acompanham todos os direitos, assim como a responsabilidade individual na sua aplicação. Isto quer dizer que não são os governos os únicos responsáveis pela sua promoção e defesa, mas que cada um tem um papel a desempenhar neste campo.
Cabe-nos a todos como cidadãos e também como futuros Animadores tentar que todos os direitos humanos sejam respeitados. Por outro lado, nunca devemos esquecer os valores como a vida, liberdade e autonomia, igualdade e não discriminação, justiça, solidariedade, responsabilidade social, evolução, paz e não-violência que se encontram evidenciados na DUDH, sendo estes um ponto de partida para a concretização efectiva do nosso trabalho.

“Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos. Dotados de razão e de consciência, devem agir uns para com os outros em espírito de fraternidade.”
Art.1º da Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH)



Vale lembrar que a cidadania é um caminho de ida e volta, isto é, concede direitos e exige deveres ao mesmo tempo.

O direito à vida implica o dever de não matar. O direito à liberdade, o dever de não escravizar. O direito à igualdade, o dever de não discriminar.
E assim por diante…